SINO
quarta-feira, 27 de março de 2013
sábado, 23 de março de 2013
Eliminatórias: EUA e Costa Rica se enfrentam em gramado coberto por neve
A partida entre Estados Unidos e Costa Rica pelas Eliminatórias foi marcada pelo frio e pela neve
Crédito: Dustin Bradford,Getty Images/AFP
Mesmo com o frio, milhares de pessoas assistiram ao confronto
Foto 3 de 7 | 23/03/2013 | Crédito: Dustin Bradford,Getty Images/AFP
| Crédito: Dustin Bradford,Getty Images/AFP
Os dois times se enfrentaram no Colorado, nos Estados Unidos
A nevasca acabou gerando imagens incomuns para um jogo de futebol
Crédito: Dustin Bradford,Getty Images/AFP
Os EUA venceram por 1 a 0 e assumiram a segunda colocação no hexagonal final das Eliminatórias da Concacaf
Crédito: Dustin Bradford,Getty Images/AFP
A Costa Rica é apenas a última colocada na classificação
Crédito: Dustin Bradford,Getty Images/AFP
A partida chegou a ser interrompida para que parte da neve fosse retirada
FONTE: ZERO HORA
sexta-feira, 22 de março de 2013
Laudo aponta que AdeS tinha água e soda cáustica.
Isso teria ocorrido devido a falhas mecânica e humana na unidade da fabricante Unilever de Pouso alegre (MG). Laudo agora será encaminhado à Anvisa que definirá as penas
Divulgação
Franca - Laudo divulgado no final da tarde desta sexta-feira, pela superintendência da Vigilância Sanitária Estadual de Minas Gerais, sobre o lote da bebida à base de soja da marca Ades contaminado aponta que, no lugar de suco de maçã, 96 unidades foram envasadas com soda cáustica (hidróxido de sódio 2,5%) e água. Isso teria ocorrido em razão de falhas mecânica e humana na unidade da fabricante Unilever de Pouso alegre (MG). O laudo estadual agora será encaminhado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que definirá as penalidades.
Mas a Vigilância já apontou que a linha de produção deve permanecer paralisada até que sejam tomadas diversas medidas preventivas na fábrica. Entre outras coisas, a Unilever terá de fazer uma revisão completa de todos os equipamentos, sensores e software do processo de fabricação do Ades.
A empresa precisará ainda aumentar o número de amostras coletadas durante o envase e alterar o período de retenção dos produtos acabados antes da liberação ao mercado. Outra exigência é a revisão e implementação de um procedimento de liberação da produção após o sistema de higienização. Por fim, a companhia precisará introduzir um dossiê diário de qualidade com a assinatura dos gerentes.
As falhas na fábrica teriam ocorrido no tanque de alimentação da linha de envase. Como ele estava com estoque baixo, a máquina teria iniciado o processo automático de limpeza. Mas, em seguida, o dispositivo de envase teria sido acionado por um funcionário e as embalagens receberam a substância de limpeza no lugar do suco.
A Vigilância Sanitária questiona o fato de a empresa não ter notado o erro e distribuído ao mercado o lote contaminado da embalagem de 1,5 litro do suco de maçã. A falha envolveu o lote AGB 25 envasado no dia 25 de fevereiro de 2013 com validade até 22 de dezembro de 2013.
Nesta semana, técnicos da Unilever já haviam se reunido em audiência, em Brasília, com representantes da Secretaria Nacional do Consumidor e da Anvisa. Na ocasião, a empresa admitiu que houve falhas operacionais e humana e argumentou que tomou medidas para evitar novos problemas. Entretanto, isso não a livrou de responder pelo ocorrido e um processo tramita na Secretaria do Consumidor com a multa podendo chegar a R$ 6,2 milhões. Já na Anvisa, a multa pode atingir o valor de R$ 1,5 milhão.
Proibido
A vistoria na fábrica em Pouso alegre foi realizada por funcionários da Vigilância Sanitária Estadual e Municipal. A fabricação, distribuição, venda e consumo de todos os lotes dos produtos com soja da marca Ades, de diferentes sabores, versões e tamanhos de uma das linhas de produção seguem proibidos até que uma nova resolução seja publicada pela Anvisa.
Até agora 14 pessoas já tiveram problemas ao consumir o suco e esse número pode aumentar. Isso porque das 96 unidades contaminadas menos de 50 foram localizadas e recolhidas até o momento. A Unilever divulgou comunicado informando que cumpriu todas as determinações da Anvisa publicadas nesta semana e que os demais produtos Ades não correspondentes aos lotes com as iniciais "AG" permanecerão no mercado e se encontram em perfeitas condições para consumo.
De acordo com a Unilever, os consumidores afetados tiveram problemas como queimaduras na mucosa, enjoo e náusea. Mas todos já teriam recebido atendimento médico, sem que houvesse a necessidade de internação.
Exame
Premiados no Festival Brasileiro da Cerveja.
- Por Daniel Telles Marques
Saiu o resultado do I Concurso Brasileiro das Cerveja, parte da 4ª Edição do Festival Brasileiro da Cerveja. Depois de três dias de provas, os 20 juízes (15 brasileiros e 5 estrangeiros) avaliaram 68 cervejas inscritas e premiaram 31 cervejarias participantes.
Acumulando medalhas de ouro, a Bodbrown, de Curitiba, ficou como a melhor cervejaria do ano, com 11 medalhas ao todo (5 de ouro, 2 de prata e 4 de bronze).
A Wälls Pilsen, produzida pela Wäls, de Belo Horizonte, levou o prêmio de melhor cerveja.
São Paulo foi o estado que mais ganhou medalhas, com 33 ao todo.
FOTO: Divulgação
Confira abaixo a lista de cervejas medalhistas de ouro:
Double Vienna, da Morada Cia Etílica
Wallace Amber, da Cervejaria Seasons
Black Rye Ipa, da Cervejaria Bodebrown
Green Cow Ipa, da Cervejaria Seasons
Baden Baden Cristal, da Brasil Kirin Indústria
American Pale Ale, da Way Beer
Cerveja Província Premium, da Cervejaria Riograndense
Panhead, da Cervejaria Mistura Clássica
Wäls Trippel, da Wäls Cervejas Especiais
Blanche De Curitiba, da Cervejaria Bodebrown
Wäls Pílsen, da Wäls Cervejas Especiais
Insana Chocolat Porter, da Cervejaria Insana Ltda
Cacau Ipa, da Cervejaria Bodebrown
Pagan – India Pale Ale, da Cervejaria Curitiba
Cara Preta, da Cervejaria Bodebrown
Cerveja Bierland Blumenau, da Cervejaria Bierland
Amazon Forest Bacuri, da Amazon Beer
Falke Ouro Preto, da Micro Cervejaria Falke Bier
Perigosa, da Cervejaria Bodebrown
Bohemia Imperial, da Ambev
Cerveja Província Puro Malte Alcohol Free, da Cervejaria Riograndense
Old Ale Opa Bier, Cervejaria Joinville
Funhouse Belgian Blond, da Cervejaria Seasons
Eisenbahn Rauchbier, da Brasil Kirin Indústria
Baden Baden Weiss, da Brasil Kirin Indústria
Bierbaum Weizenbock, da Cervejaria Bierbaum
Bierbaum Vienna, da Cervejaria Bierbaum
Wäls Brut, da Wäls Cervejas Especiais
Bierbaum Vienna, da Cervejaria Bierbaum
Bravo, da Cervejaria Três Lobos
Catarina Vintage Ale, da Basement Cervejas Especiais
Wallace Amber, da Cervejaria Seasons
Black Rye Ipa, da Cervejaria Bodebrown
Green Cow Ipa, da Cervejaria Seasons
Baden Baden Cristal, da Brasil Kirin Indústria
American Pale Ale, da Way Beer
Cerveja Província Premium, da Cervejaria Riograndense
Panhead, da Cervejaria Mistura Clássica
Wäls Trippel, da Wäls Cervejas Especiais
Blanche De Curitiba, da Cervejaria Bodebrown
Wäls Pílsen, da Wäls Cervejas Especiais
Insana Chocolat Porter, da Cervejaria Insana Ltda
Cacau Ipa, da Cervejaria Bodebrown
Pagan – India Pale Ale, da Cervejaria Curitiba
Cara Preta, da Cervejaria Bodebrown
Cerveja Bierland Blumenau, da Cervejaria Bierland
Amazon Forest Bacuri, da Amazon Beer
Falke Ouro Preto, da Micro Cervejaria Falke Bier
Perigosa, da Cervejaria Bodebrown
Bohemia Imperial, da Ambev
Cerveja Província Puro Malte Alcohol Free, da Cervejaria Riograndense
Old Ale Opa Bier, Cervejaria Joinville
Funhouse Belgian Blond, da Cervejaria Seasons
Eisenbahn Rauchbier, da Brasil Kirin Indústria
Baden Baden Weiss, da Brasil Kirin Indústria
Bierbaum Weizenbock, da Cervejaria Bierbaum
Bierbaum Vienna, da Cervejaria Bierbaum
Wäls Brut, da Wäls Cervejas Especiais
Bierbaum Vienna, da Cervejaria Bierbaum
Bravo, da Cervejaria Três Lobos
Catarina Vintage Ale, da Basement Cervejas Especiais
FONTE:
Desocupação do Museu do Índio repercute na mídia mundial.
A retirada de forma truculenta dos índios e manifestantes que ocupavam o antigo Museu do Índio, pelo Batalhão de Choque da PM, recebeu ampla repercussão da mídia internacional. Nas redes sociais também é grande o número de pessoas condenando a decisão do governo.
Após clima de muita tensão e expectativa desde as primeiras horas desta sexta-feira, a policia entrou, por volta das 11h50, na Aldeia Maracanã para cumprir a ordem de desocupação do local. Munidos de balas de borracha, bombas de efeito moral e spray de pimenta, eles enfrentaram a resistência de índios, ativistas e políticos e usaram da força para garantir a desocupação do terreno.
O defensor público Daniel Macedo, que acompanha o caso desde o início da polêmica, afirmou que a invasão policial foi precipitada, e utilizou força desproporcional. "Estamos estudando a possibilidade de entrar com uma representação contra o comandante por crime de abuso de autoridade"
A agência de notícias Reuters, da Alemanha, destacou a expulsão dos índios: "Policia do Rio desaloja nativos da Amazônia de palco da Copa do Mundo".
desaloja nativos da Amazônia de palco da Copa do Mundo".
A rede BBC, da Inglaterra, também deu destaque à ação: "Polícia brasileira expulsa manifestantes de museu indígena".
Outro jornal inglês, o Daily Mail, enfatizou a ação truculenta. "Tumulto no Maracanã! Policia brasileira espanta nervoso protesto como parte das preparações para a Copa do Mundo."
TERRA
STF investiga Eduardo Braga por desvio e fraude no AM.
FELIPE RECONDO - Agência Estado

O líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), será investigado no Supremo Tribunal Federal (STF) por suspeitas de ter contribuído para o desvio de recursos públicos do governo do Amazonas em 2003. O ministro do STF Gilmar Mendes determinou a abertura de inquérito contra o senador a pedido do Ministério Público. De acordo com as investigações, há indícios de fraude em licitações, formação de quadrilha e peculato.
De acordo com o Ministério Público, há indícios de que Braga, quando governou o Estado - 2003 a 2010 - autorizou a desapropriação de um terreno por valor acima do real. Os dados do MP mostram que a área foi comprada por particulares por R$ 400 mil no dia 1º de abril de 2003. Dois meses depois e pelo mesmo terreno, o governo do Estado pagou mais de R$ 13 milhões. "A valorização é de aproximadamente 3.100%", afirmou o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, no pedido de abertura do inquérito.
"Cumpre registrar que tal valor foi pago em quatro parcelas, de forma incrivelmente rápida, em apenas 1 mês e 20 dias", ressaltou o Ministério Público no início das investigações. "Da análise da documentação juntada, verifica-se que há indícios que apontam que o senador Eduardo Braga teria contribuído para o desvio de vultosa quantia dos cofres do Estado do Amazonas na desapropriação de imóvel pertencente à empresa Colúmbia Engenharia Ltda", acrescentou o procurador-geral.
A área desapropriada na cidade de Manaus tem 703 mil metros quadrados e abrigava um loteamento com aproximadamente dois mil lotes. A avaliação da área técnica do governo é de que o imóvel deveria ser desapropriado para atender a interesse social. Pelos cálculos do governo do Amazonas, somente o terreno valia R$ 7,36 milhões. Os R$ 5,64 milhões restantes pagariam pelas benfeitorias deixadas.
"Não há nos autos qualquer comprovação da existência de tais benfeitorias. O que se tem, em verdade, são indícios que apontam para a dispensa irregular de licitação das obras de urbanização em favor da empresa Colúmbia Engenharia Ltda", argumentou Roberto Gurgel. Ao contrário, acrescentou o MP, os documentos constantes do processo indicariam que as benfeitorias sequer existiam no momento da desapropriação.
Para apurar os indícios, o procurador pediu ao STF a quebra do sigilo bancário da empresa beneficiada. O MP quer saber se o dinheiro beneficiou de alguma forma os investigados, dentre eles o senador Eduardo Braga. O pedido foi deferido pelo ministro Gilmar Mendes. Em sua defesa, Braga nega qualquer ato irregular e que agiu de boa-fé ao editar o decreto.
FONTE: ESTADÃO
Quem é a Beechcraft e por que quer abater a Embraer nos EUA
Contrato de mais de US$ 400 milhões ajudaria a americana a voar para longe dos problemas financeiros que a afligem

São Paulo - Junto com a parceira americana Sierra Nevada Corporation, a Embraer toca a fabricação de 20 aviões Super Tucano que serão usados no Afeganistão. O contrato de 428 milhões de dólares foi o primeiro fechado pela Embraer com a Defesa dos Estados Unidos. O acordo, porém, colocou a brasileira na linha de tiro da americana Beechcraft. Desde dezembro de 2011, quando o negócio foi anunciado pelo Pentágono, a americana tenta abater a Embraer.
O motivo, claro, não deixa de remeter ao seu interesse no fornecimento de aviões. Depois de entrar na Justiça, a fabricante de aeronaves conseguiu inicialmente suspender a concorrência e depois anulá-la por completo, ainda no começo de 2012.
No fim do mês passado, a Embraer venceu a segunda licitação para a produção dos aviões. E a Beechcraft não tardou em chiar novamente. Após entrar na Corte de Reivindicações Federais americana, a companhia decidiu processar a Força Aérea dos Estados Unidos nesta semana.
A peso de ouro
Com validade até 2019, o contrato firmado com a Defesa americana inclui treinamento e manutenção, além da entrega das aeronaves. Por isso, seu valor pode chegar a até 950 milhões de dólares. Para o Brasil, o negócio não deixa de representar uma abertura de portas com os Estados Unidos, reconhecido pelo contínuo - e vultoso - investimento militar. Hoje, o Super Tucano está em operação em nove forças da América Latina, África e Ásia.
Para a americana Beechcraft, a conquista da licitação funcionaria como uma verdadeira injeção de ânimos depois da empresa se reerguer de um pedido de proteção contra a falência. Fundada em 1932, a companhia saiu, em fevereiro, de um processo de concordata que durou quase um ano. Durante esse tempo, a Beechcraft demitiu mais de 1.000 funcionários e decidiu abandonar a produção de jatos executivos, enquanto colocava em prática um plano de reestruturação da sua dívida, que caiu de 2,5 bilhões de dólares para atuais 225 milhões de dólares.
Como resultado, o controle da Beechcraft acabou mudando de mãos. A firma canadense Onex Partners e o braço de private equity do Goldman Sachs, antigos acionistas majoritários, terminaram com uma pequena fatia do negócio. Em seu lugar, entraram uma série de credores que trocaram um pedaço da dívida da companhia por participações acionárias. Juntas, empresas como a Angelo, Gordon & Co., Capital Research & Management, Sankaty Advisors e Centerbridge Partners detém hoje cerca de 90% da empresa.
Com mais de 54.000 aeronaves fabricadas - das quais 36.000 ainda estão em operação -, a Beechcraft sonha alto com o AT-6, o concorrente do Super Tucano. De acordo com a companhia, a produção do avião faria a companhia gerar cerca de 700 novos empregos, argumento que é repetido à exaustão por seus executivos. Mais importante que isso, o contrato ajudaria a empresa a elevar seu faturamento em um momento de vacas magras. Segundo a Businessweek, os contratos da empresa com o Pentágono caíram 67% de 2009 para o fim do ano fiscal de 2011, encerrado em setembro último, passando de 1,03 bilhão para 340 milhões de dólares.
Ringue
Não por acaso, a Beechcraft não parece disposta a abandonar a queda de braço, batendo na tecla que a participação de uma empresa estrangeira em negócios de segurança nacional feriria os interesses do país e ameaçaria os cargos dos trabalhadores.
"Quando se trata de produzir aeronaves que vão ajudar os americanos a chegar em casa do Afeganistão, a Força Aérea dos EUA concluiu que o 'melhor interesse' da América agora recai sobre os ombros do Brasil", disse a empresa, em comunicado à imprensa. "Esta decisão é muito equivocada. Ela levará à perda de empregos americanos e implicará custos substancialmente mais elevados para os contribuintes", emendou.
Em entrevista à imprensa, o CEO da empresa, Bill Boisture, afirmou que a produção da aeronave AT-6 é um plano crucial para a companhia em 2013. Apresentado como um modelo de custo mais baixo, o AT-6 foi eleito pela Beechcraft para concorrer com o Super Tucano, da Embraer. Mas ao contrário do avião brasileiro, que tem mais de 180.000 horas de voo, o AT-6 ainda está em fase de desenvolvimento. De acordo com o CEO da Beechcraft, a Força Aérea americana não tem como justificar o gasto de 40% a mais - ou 125 milhões de dólares - com a encomenda de aeronaves brasileiras.
Agora, o órgão responsável por auditar as licitações americanas, o GAO (Government Accountability Office), tem 90 dias para emitir uma decisão formal sobre o caso. Enquanto aguarda os próximos capítulos da contenda, a Beechcraft amarga a diminuição no ritmo dos negócios. De acordo com a General Aviation Manufacturers Association, a empresa entregou 153 aviões em 2012, contra 198 no ano anterior.
Atualmente, a Beechcraft conta com 5.400 funcionários, sendo 3.300 na sua sede, em Wichita, no estado do Kansas. E tirar a Embraer dos céus do Pentágono tornou-se seu maior alvo.
25 números chocantes sobre a água no Brasil e no mundo
O Dia Mundial da Água, celebrado anualmente em 22 de março, é um marco para chamar a atenção da sociedade para a conservação deste recurso tão precioso e cada vez mais escasso. Veja a seguir 25 dados que mostram porque ainda faltam motivos para comemorar.
Vanessa Barbosa, de 
2.5 bilhões
Número de pessoas que não têm acesso aosaneamento básico adequado. Isso é quase 2/5 da população mundial. Mudar esse cenário é fundamental para promover a saúde e o desenvolvimento humano
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1,6 bilhão
de pessoas vivem em regiões que sofrem com escassez absoluta de água pelo menos uma vez por ano. Até 2025, dois terços da população mundial pode ser afetada pelas condições críticas de água. Nessas regiões, mulheres e crianças são as mais afetadas.
6 km
Essa é a distância que mulheres e meninas percorrem em média nas localidades rurais para buscar água nas regiões mais sedentas do mundo. E voltam carregando mais de 20 litros.
783 milhões
de pessoas (11% da população mundial) ainda não têm acesso à água potável no mundo. Destas, 119 milhões vivem na China e 97 milhões vivem na Índia.
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20 segundos
A cada 20 segundos, uma criança morre de doenças diarreicas, em grande parte evitáveis por meio de saneamento adequado, melhor higiene e acesso a água segura. Por ano, 1,5 milhão de crianças morrem do mesmo problema.
3,5 milhões
Todos os anos, 3,5 milhões de pessoas morrem no mundo por problemas relacionados ao fornecimento inadequado da água, à falta de saneamento e à ausência de políticas de higiene, segundo a ONU.
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217 mil
trabalhadores precisam se afastar de suas atividades devido a problemas gastrointestinais ligados a falta de saneamento. A cada afastamento perdem-se 17 horas de trabalho.
Marcelo Camargo/ABr
829 milhões
Número estimado de pessoas no mundo que viverão em condições de favela, faltando serviços básicos como água potável e saneamento. Atualmente, 828 milhões se encontram nessa situação, número que aumenta 6% a cada ano.
©AFP / Francisco Leong
35 litros
Só 35 L de cada 100 L recebem tratamento adequado na Síria. Segundo a Unicef, as operações de tratamento de água caíram pela metade desde o início dos conflitos armados na região. Os habitantes têm recebido normalmente 25 litros de água no lugar dos 75 fornecidos há dois anos. Em geral, os conflitos aumentam a pressão sobre este recurso.
Greenpeace
68 mil km²
Na esteira da polêmica sobre os mais de 13 mil porcos mortos encontrados nos rios da China, um relatório da Administração Estatal de Oceanos do país revelou a poluição das águas costeiras do país aumentou 180% em um ano. A área afetada soma 68 mil km².
REUTERS/David Mdzinarishvili
2030
Ano até quando a demanda de água no mundo deverá exceder em 40% a oferta, por causa das mudanças climáticas e o crescimento da população. Em paralelo, o mundo precisará de ao menos 50% a mais de alimentos e 45% a mais de energia.
Damien Meyer/AFP
70%
de todo recurso hídrico consumido no mundo é usado pela agricultura. Segundo estudos da ONU, a eficiência da irrigação e a reutilização da água podem ser aumentadas em cerca de um terço com a tecnologia existente.
Mitchell/Getty Images
15.400 litros
Este é, em média, o volume de água necessário para produzir 1 kg de carne bovina no mundo. Mas a chamada pegada hídrica da carne pode variar, dependendo de fatores como o tipo de sistema de produção e da composição e origem da alimentação do gado.
Philippe Huguen/AFP
75 litros
Esse aí é o volume de recurso hídrico necessário para produzir nada mais do que 250 ml (um copo) de cerveja, na média global. Sendo que 90% dessa água está ligada ao cultivo das culturas envolvidas, como a cevada.540 litros
Volume de água consumido por um único americano por dia. Isso equivale à quantidade de água necessária para produzir um quilo de papel. Segundo a Organização das Nações Unidas, cada pessoa necessita de cerca de 110 litros de água por dia para suas necessidades básicas diárias.
Sanja Gjenero / Stock Xchng
159 litros
Volume médio de água consumido por um brasileiro. A região com menor consumo é a Nordeste,com 117 litros por habitante por dia; já a região com maior consumo é a região Sudeste,
com 186 litros por habitante por dia.
Agencia Brasil
19 milhões
Esse é o número de brasileiros que ainda não tem acesso à água tratada. Isso é quase 10% da população. E 45% dos domicílios não possuem esgotamento adequado.
Stock.XCHNG
5,4 bilhões de litros
5,4 bilhões de litros de esgoto não tratado no Brasil são descartados diariamente sem nenhum cuidado no meio ambiente, contaminando solo, rios, mananciais e praias do país inteiro, sem contar nos danos diretos que esse tipo de prática causa à saúde da população.
Divulgação
35,7 litros
De cada 100l, em média, se perdem no caminho entre a estação de tratamento e a casa do brasileiro por conta de ligações clandestinas, vazamentos, medições erradas ou obras mal executadas. A título de comparação, na Europa, essa taxa é de 15% e no Japão, de apenas 3%.
REUTERS/Bruno Domingos
R$ 1,3 bilhão
É o que a redução de apenas 10% nas perdas na rede de abastecimento no País agregaria à receita operacional com a água. Isso equivale a quase metade do investimento feito em abastecimento de água no ano de 2010.
Stock.XCHNG
6 milhões de brasileiros
Deu descarga hoje? Quase seis milhões de brasileiros não conseguem executar esta simples ação cotidiana por que não possuem banheiro ou sanitário dentro de casa. São brasileiros que para poder fazer suas necessidades biológicas básicas precisam sair de casa, segundo o Censo 2010.
Divulgação
45 milhões de piscinas olímpicas
Ou 112 trilhões de litros de água doce. Esse é o volume de recurso hídrico que o Brasil usa para produzir as commodities agrícolas que exporta, como soja, café, açúcar e carne. Segundo a Unesco, o país é o quarto maior exportador de “água virtual” do mundo, perdendo só para os EUA, China e Índia.
Getty Images
48%
Você se preocupa em fechar a torneira ao escovar os dentes ou tomar banhos rápidos? Pois 48% da população brasileira não está nem aí para a economia deste recurso, segundo um estudo feito pela WWF Internacional. Entretanto, 68% admitem que a principal causa para o problema da escassez de água no mundo é o desperdício.
João Ramid/Veja
R$ 50 bilhões
É quanto o Brasil precisa investir para proteger os mananciais superficiais de águas usados como fonte de captação para abastecimento urbano em pelo menos metade dos municípios, segundo estudo realizado pela Agência Nacional de Águas (ANA).
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