SINO

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Futuro estádio do Timão tem nova data para ficar pronto.



O presidente Andrés Sanchez acredita que as obras do futuro estádio do Corinthians, que está sendo erguido em Itaquera, zona leste de São Paulo, serão concluídas antes dos prazos estipulados pela construtura e pela Fifa, organizadora da Copa do Mundial - palco é considerado o favorito para receber a abertura da competição.


Em entrevista exclusiva ao LANCENET, o mandatário corintiano confirmou que trabalha com uma data mais próxima:


- A Odebrecht falou em dezembro de 2013, a Fifa falou em fevereiro de 2014 e eu falo: setembro de 2013. A garantia? E se der um raio e explodir tudo? E se os dutos explodirem? (sendo irônico) - afirmou.


Em relação à abertura do Mundial, na qual a capital paulista disputa com outras cidades a chance de receber o primeiro grande momento da competição, Andrés demonstrou total confiança.


- Vai ser, como eu sei é problema meu. Não sejam ignorantes! Se São Paulo tem 500 mil problemas para ter uma Copa do Mundo, imagina Belo Horizonte, que tem 1,5 milhão, na Bahia tem 3 milhões. É lógico. Temos aqui 45 mil quartos de hotel, Belo Horizonte tem 12 mil, vai ser a Copa onde? É por isso. Não sou mágico...- lembrou.


O presidente corintiano falou ainda sobre os dutos que passam embaixo do terreno, cuja definição de quem fará a remoção dos mesmos não existe. O maior entrave, sem dúvida, o preço - clube fala em cinco milhões de reais, mas empresa Transpetro, responsável pelos dutos, cogita cobrar cerca de 30 milhões.


- Vai ser o preço justo. A Odebrescht não paga nada, quem pagará a empresa é o Corinthians, com o dinheiro que iremos devolver depois ao BNDES e o do incentivo fiscal. O que a construtura fez foi investir na terraplanagem. Se não resolver a história dos dutos, tem o estádio do Corinthians mas não tem Copa do Mundo. É simples. Se não tirar os dutos, para o Corinthians não terá problema. Para abertura, pega uma parte, sim, por isso tem de tirar - explicou.


Andrés falou ainda sobre a venda do nome do estádio, o popular naming rights. Segundo ele, ainda não há uma confirmação do valor que a empresa interessada deve desembolsar para ficar com o nome do futuro palco corintiano.


- Não sei se vale 50 ou 10 milhões/ano. O mercado brasileiro não sabe direito quanto vale. Quando eu falei que pegaria 50 milhões na camisa, todo mundo duvidou. Eu estou no lado de quem fizer o cheque, se o valor for satisfatório ao Corinthians. A meta é R$ 400 milhões, que é o que a gente tem de pagar ao BNDES - lembrou.


Por fim, questionado sobre um possível jogo de abertura do estádio, Andrés não quis adiantar nada. Segundo ele, nem seria necessário trazer um grande clube mundial ou uma seleção campeã do mundo.


- O importante é o Corinthians jogar. Se eu pudesse, jogaria Corinthians contra Corinthians, passado com o presente. Tudo dentro de uma festa - concluiu.
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